Por Ricardo Ribeiro
"Em Maara os nossos faziam ferver os pagãos adultos em caldeiras, fincavam as crianças em espetos e as devoravam grelhadas", confessou o cronista franco Raoul de Caen. Até o fim de suas vidas os árabes das redondezas se lembrarão do que viram e ouviram. A lembrança dessas atrocidades fixará nos espíritos uma imagem dos franj (Cruzados Franceses) difícil de ser apagada.
Estava para fazer minha Pós-Graduação e em oração a Deus pedi que me orientasse quanto a área dentro da Missiologia. Na noite seguinte, em sonhos, acordei com uma voz que fêz-se entender ser de Deus afirmando: “A Igreja Cristã deve um pedido de perdão aos Muçulmanos”. Não compreendí na hora e só vim aceitar após ler a exigência de Deus para Davi pedir perdão aos Gibeonitas, por haver Saul matado seus sacerdotes, mesmo sendo eles inimigos de Israel, em função de um pácto feito com Josué no passado, de não agressão, mesmo tendo eles empregado para tanto, meios desonestos (Js. 9; II Sm. 21:1-3). Tal é o nosso Deus.
Pedi ainda uma confirmação de Deus e como reposta, me veio um Muçulmano à Faculdade Teológica, FATECS, e em seu diálogo comigo, revelou ser fundador e ex-presidente de um Centro Islâmico no Brasil (que omito nome e local por questões óbvias) mas, após dois dias com Dr. Russel Shedd, provando na Bíblia e no Alcorão as verdades sobre Cristo Jesus, se converteu fazendo parte hoje da Batista Missionária. De posse da resposta, em 2001, portanto antes dos atentados no WTC, fui então investigar lendo 2 vezes meu Alcorão e mergulhando nos fatos que o Ocidente jogou para debaixo do tapete da História e que hoje nos incomodam tanto.
Encontrei documentado consistentemente pela História, que os Cristãos circulavam livremente por Jerusalém e Oriente Médio, quando este era governado pelos Muçulmanos Árabes que muito os respeitavam, visto que o Rei Cristão da Abissínia, acolhera os Muçulmanos quando perseguidos na Arábia no século sétimo. Com o passar do tempo porém, o Islâmismo passou a ser administrado pelos Turcos Seldjúcidas, que eram muito cruéis e passaram a perseguir e matar os Cristãos num acesso de xeno e cristianofobia. Uma mágoa que os árabes guardam dos turcos até hoje por lançá-los contra o Ocidente.
"...Acabaram com as relações políticas e culturais entre o mundo árabe e o mundo ocidental e deixaram cair sobre o nosso mundo uma hostilidade que durou quatro séculos. " Hussein Mones.
O Papa Urbano II, a pedido do Imperador Bizantino Aleixo I Comneno, reuniu-se com os nobres europeus na França, em Clairmont, e despertou a fúria “Cristã” com o discurso “Deus assim o quer!”, que exigia retaliação imediata, ocultados no entanto, os verdadeiros motivos: A tomada das terras dos infiéis sob pretexto religioso e politico intervencionista, uma vez que escasseavam-se os recursos feudais europeus, o que massagearia a plena ambição dos mesmos.
Saladino respeitou os Cristãos e evitou carnificinas junto com Ricardo Coração de Leão da Inglaterra que passou a admirá-lo. |
Foram criadas as Cruzadas, num total de oito (duas extras incluindo milhares de crianças) a partir do século XI "para servir a Deus" contra os "infiéis muçulmanos". Destacando a participação da Elite de combate, os Cavaleiros Templários, que muitos históriadores afirmam terem sido Homossexuais e Satanistas, precursores da Maçonaria, realizadas entre 1095 e 1291, sob o símbolo de uma cruz branca. A derrota dos cruzados todavia, ocorreu a partir de 1244, quando perderam definitivamente Jerusalém e em 1291 quando os árabes retomaram Acre, pondo fim a dois séculos de selvageria econômico-religiosa ocidental em terra alheia.
Segundo Knight Anglin, durante a invasão de Jerusalém, “Não pouparam nem idades, nem sexos, e a carnificina de 70.000 maometanos foi considerada pelos cruzados uma obra dos cristãos muito digna de elogios. Durante três dias houve na cidade um dilúviu de sangue, e dizem os históriadores que merece todo o crédito a afirmação de que no templo e no portico de Salomão o sangue chegava às cilhas das celas dos cavalos”. Tão cegos estavam, que num dado momento começaram a matar seus próprios aliados cruzados.
Quando Bush invadiu o Afeganistão, anunciou que estava começando uma nova Cruzada. Do outro lado o mundo Islâmico reagiu preparando-se para combater o eterno intervencionismo Ocidental. O erro histórico foi tão evidente, que sua assessoria o obrigou a substituir o termo por “Campanha”. Pretexto para invadir o Iraque em busca de armas de destruição em massa mas, que não foram encontradas.
Símbolo de um povo que precisa ser respeitado. |
O Brasil possui mais de 14 milhões de árabes entre imigrantes e descendentes de Libaneses, Sírios e Palestinos, que convivem pacificamente ao lado da comunidade Judaica. Na época das Cruzadas não havia Internet para fomentar o ódio mútuo e reviver o passado negro que ameaça a paz mundial. Tanto o Pastor Americano e seus seguidores que queimaram o Alcorão (e que merecem ser presos inclusive, por colocarem em risco vidas inocentes em terras Islâmicas), quanto os Muçulmanos que matam os cristãos do outro lado (Muitos Missionários que são tidos por espiões ou Cruzados) são extremistas que precisam ser contidos sob pena de trazermos o clima de “Terror” made in USA para nosso solo sagrado.
As autoridades devem entender que retirar Deus das escolas como querem os Homossexuais, via PL 122 e PNDN III, será tão desastroso quanto legalizar o Terrorismo Extremista Islâmico, cujas escolas virtuais são tão ou mais fecundas quanto as ações GLSBT. Condenemos os extremistas e as queimas de Alcorões que fomentam o ódio e a Guerra. Promovamos a cultura de entendimento e da paz. A não ser, que se seja Cavaleiros Templários, Cruzados Pós-Modernos, fabricantes em série de Wellingtoms e não queira-se assumir a paternidade da “Jihad Cristã” que nos envergonha. Sejamos instrumentos pacificadores entre Árabes e Judeus provando que em nossas Bíblias existe Isaías 19:24,25 e Amós 9:7.
Fonte: Tese de Mestrado sobre Islâmismo de Ricardo Ribeiro
Do Blog "Somente a Verdade"
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