G.
Murphy Donovan
Introdução de Julio Severo: Donovan,
um ex-agente secreto dos EUA, mostra que a maior ameaça hoje é o islamismo e
que enquanto os EUA e a Europa estão focando na Rússia que restaurou o
Cristianismo em sua vida nacional, o islamismo e suas hordas de imigrantes
estão conquistando a Europa. Enquanto o Ocidente está oprimindo a Rússia com
sanções malignas, nações islâmicas terroristas como a Arábia Saudita não
enfrentam nenhuma sanção. Franklin Graham, filho do famoso evangelista Billy
Graham, também disse que os EUA precisam juntar forças
com a Rússia contra o terrorismo islâmico. Leia o excelente artigo de Donovan:
No
mínimo, Vladimir Putin é um líder que pinta a imagem da Rússia com pinceladas
claras. Ele venceu um passado comunista e de KGB para criar uma espécie de
autocracia democrática na Rússia. Ele
literalmente, e figurativamente, restaurou o Cristianismo e as igrejas
ortodoxas na Rússia. Em suas horas de folga, Putin anda de motos Harley Davidson
com o Noites dos Lobos, o primeiro clube de motoqueiros na era pós-comunismo,
uma organização que poderia ser o único clube político patrocinado pelo Estado
no planeta.
O
presidente russo também reabilitou as forças armadas da Rússia depois das derrotas
militares com os afegãos e chechenos. Mais recentemente, Putin desacorrentou o
urso e alterou a natureza da política e dissidência no Cáucaso, Geórgia,
Ucrânia e agora Síria. A resistência russa à expansão da OTAN e às loucuras de
mudanças de regime é uma resposta previsível, e até compreensível, a uma União
Europeia azarada. Por que os políticos
europeus buscam briga com a Rússia enquanto estão sendo invadidos e atacados
por imigrantes islâmicos é um mistério para especialistas em tática e
estratégias e diplomatas.
O
presidente russo recentemente desmascarou também a Turquia como o calcanhar de Aquiles
da OTAN, revelando a Turquia como uma 5ª coluna terrorista entre o Oriente e o
Ocidente. A OTAN fazia vista grossa ao cartel petrolífero Erdogan/Baghdadi até
a força aérea russa começar a destruir comboios que se dirigiam à Turquia. O
diretor financeiro do consórcio turco com o ISIS parece ser Billy Erdogan,
filho do presidente turco de duas caras. Do outro lado da fronteira, a Síria
era outro pequeno impasse de guerra até Putin intervir.
Os
russos ainda levam astronautas americanos ao espaço, enquanto o governo dos EUA
mantém sanções maliciosas contra o governo russo — uma demonstração do caráter
russo e da insipidez da era de Obama. Com Putin, a diplomacia está muitas vezes
com a porta entreaberta. O transporte espacial russo é útil para americanos da
NASA e dá chances para astronautas do mundo inteiro. As avançadas viagens
espaciais agora requerem uma base no Cazaquistão e um foguete russo.
Diferente
de líderes europeus e americanos, Vladimir Putin não tem ilusões sobre ameaças
existenciais como fronteiras abertas, imperialismo islâmico ou fascismo
religioso.
O
mundo muçulmano vem fornecendo combatentes para uma guerra santa islâmica que
já dura meio século que mira e mata americanos e europeus ocidentais com quase
impunidade. Ironicamente, nenhuma nação
muçulmana sofre a opressão de sanções econômicas como as sanções impostas sobre
a Rússia. Aliás, os EUA e a Europa agora se cansaram tanto de atrocidades islâmicas
que se acostumaram. Os muçulmanos continuam a matar e aleijar enquanto o
governo dos EUA e a União Europeia continuam a arrumar desculpas para o
terrorismo mundial como a nova normalidade.
Para
os defensores, chamar o islamismo de uma “grande” cultura é a retórica
imprestável dos facilitadores.
O movimento de boicote,
desinvestimento e sanções (BDS) contra Israel é semelhante às sanções contra a
Rússia, movimentos motivados por preconceitos e intolerâncias históricas. Ao
mesmo tempo em que Israel ganhou uma série de guerras contra árabes predadores
e o Ocidente ganhou a Guerra Fria contra o comunismo inepto, a Europa ainda não
consegue aceitar uma Rússia que se reinventou.
O Dia
da Vitória, celebrando o sucesso soviético na 2ª Guerra Mundial, se tornou o
feriado mais importante no calendário russo no governo de Putin.
Diferente
dos EUA e Europa, vitória, sucesso e a necessidade de se opor ao fascismo,
inclusive a espécie religiosa, são pilares da vigilância russa atual. O
presidente Obama está para visitar Hiroshima no Japão; ele rejeitou convites
para celebrar o Dia da Vitória na Rússia. Dos “Grandes Três Aliados” da 2ª
Guerra Mundial que derrotaram a Alemanha fascista e o Japão imperial, a Rússia
fez o sacrifício mais elevado para derrotar os nazistas e salvar a Europa. A
Rússia pode ter de resgatar a Europa de si mesma de novo no século XXI.
Enquanto
o presidente russo cultiva uma ética de “nunca esquecer,” o presidente
americano parece nunca se lembrar. Aliás, Barack Obama, como normalmente ocorre
com a história muçulmana, parece ser ignorante do legado de culturas incomuns —
e a diferença entre competição amistosa e letal. Se um esquerdista como o presidente Franklin Delano Roosevelt pôde unir
seus esforços com Josef Stálin e um conservador como Ronald Reagan pôde
negociar com Mikhail Gorbachev, como é que uma insignificância política como
Barack Hussein Obama não consegue negociar com Vladimir Putin?
A face do fascismo do século XXI é
religiosa — e islâmica. Não existe muita diferença entre totalitários seculares e religiosos.
Coerção, terrorismo e atrocidade são o que eles têm em comum. Pobre Europa, com
a possível exceção da Inglaterra que deseja sair da União Europeia, que parece
estar canalizando condutas do início do século XX que facilitaram o nacional
socialismo (nazismo). Recorde que a Itália e a Espanha uniram esforços com o
fascismo. A França e a Bélgica se entregaram como prostitutas, e a maioria da
Escandinávia permitiu que os canalhas de Hitler assumissem controle sem
resistência. “Neutralidade” na Europa antes e durante a 2ª Guerra Mundial era
outra palavra para apaziguamento. No Norte, o aroma era colaboracionista; no
Sul, a colaboração se chamava Vichy. Em vez de focarem em defesa, a União
Europeia e a OTAN estão flertando com semelhante loucura histórica.
Os
paralelos da Europa da 2ª Guerra Mundial e a União Europeia do início do século
XXI não são mais difíceis de ignorar. Os
eurocratas parecem não ter a mínima ideia acerca de defesa cultural comum ou
defesa cinética comum. Os terroristas vivem lado a lado com belgas distraídos.
A União Europeia busca resolver o problema da 5ª coluna agora fazendo da
Turquia uma fronteira aberta para a Europa!
Às vezes não é difícil concluir que
a Europa ingênua e a Arábia Saudita implacável e cruel merecem uma a outra. No
passado distante, o islamismo estava às Portas de Viena. Agora o islamismo bate
às portas da Abadia de Westminster em Londres. Se bom senso fosse dinheiro, a
União Europeia estaria falida.
A
perda de uma Europa Ocidental ingênua com certeza vai fornecer novas
oportunidades para novas alianças. Considerando o caos e agressões epidêmicas
que procedem do mundo islâmico, a Rússia, a China e os Estados Unidos poderiam
ser os novos “Três Grandes Aliados” contra os totalitários do século XXI. Uma
das vantagens mais óbvias de uma nova coalizão militar mundial seria a
economia. Diferente dos dependentes da OTAN, os chineses e os russos certamente
vão pagar suas próprias despesas.
Ironicamente,
a China e a Rússia já são aliados fiscais, tanto quanto ambos emergiram como
uma espécie de Viagra orçamentário para o Ministério da Defesa dos EUA. É difícil justificar “imensos” orçamentos
de defesa no Pentágono se a ameaça real for a 5ª coluna de imigrantes
muçulmanos e terroristas dirigindo picapes Toyotas.
Só um
candidato nas eleições primárias americanas sugere que guerras pequenas,
estratégias e alianças deveriam estar na mesa de negociações em 2016. Difícil
prever como tal debate poderia ocorrer, mas qualquer movimento em novas
direções seria uma melhoria diante da “nova normalidade”: ameaças falsificadas,
inércia sanguinária e apaziguamento suicida.
O tempo não é um aliado dos europeus
e americanos quando a guerra envolve ataques terroristas islâmicos ali e aqui
que no final vão representar uma derrota de guerra.
G. Murphy Donovan é um ex-agente
secreto dos EUA que escreve sobre as políticas de segurança nacional.
Traduzido
por Julio Severo do original em inglês do American Thinker (Pensador
Americano): Putin and the Night Wolves
Fonte:
www.juliosevero.com