sábado, 27 de outubro de 2012

“PT começou cumprir ameaças contra evangélicos”, afirma jornalista Reinaldo Azevedo.



“PT começou cumprir ameaças contra evangélicos”, afirma jornalista Reinaldo Azevedo. Leia na íntegra
O embate travado entre o pastor Silas Malafaia contra o candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, serviu, segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, para que o Partido dos Trabalhadores começasse “a cumprir uma ameaça” feita pelo ministro-chefe da Casa Civil, Gilberto de Carvalho.
Em fevereiro deste ano, durante o Fórum Social Mundial,Gilberto Carvalho declarou numa palestra que seria “preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”, e que o governo proporia a criação de uma empresa de mídia estatal para se dirigir à classe C.
As palavras do ministro ecoaram no meio evangélico e causaram fortes reações de líderes, como o pastor Silas Malafaia e o senador Magno Malta, que repudiaram, por diversas vezes, as declarações de Carvalho.
Recentemente, para rebater as críticas de Malafaia contra Haddad, o PT divulgou um documento em que alguns líderes evangélicos expressaram apoio à candidatura do ex-ministro da Educação, considerado responsável pela criação kit-gay. Para Reinaldo Azevedo, a divulgação do apoio como se fosse uma reação ao pastor Malafaia faz parte da promessa feita por Gilberto Carvalho, de disputar a ideologia propagada no meio evangélico.
-O PT quer ter a sua própria ‘igreja’. Também quer a sua própria imprensa. A sua própria OAB. O seu próprio STF. A sua própria SBPC. A sua própria universidade. Com sua vocação totalizante e totalitária, o partido quer submeter todas as instâncias da sociedade a seus ditames. Por isso, atribui a um manifesto de meia dúzia de evangélicos o que nem mesmo está lá. O texto não ataca Malafaia, mas Haddad o vende como uma reação ao líder religioso que não o apoia – frisa Azevedo.
Para o jornalista, “o PT jamais desiste de uma ideia, ainda que diga o contrário”, e ressalta que a busca do partido por influenciar a todos, em tudo, ainda permanece: “[O PT] não desistiu, estejam certos, de disputar a influência com os evangélicos, como se fosse também uma igreja… Ocorre que a existência de correntes cristãs que têm a fidelidade de seus fiéis soa uma traição ao partido que quer ser impor como imperativo categórico. É ele, partido, que tem de estar em todos os lugares. Por isso, agora, essa cruzada contra a Malafaia e contra os pastores que não estão com Haddad”, afirma o jornalista, explicando seu ponto de vista.
Reinaldo Azevedo crítica a essência dos objetivos do PT, e sua forma de interpretar a democracia: “O partido não pode aceitar que haja um líder religioso ou que haja correntes religiosas que se oponham à sua orientação. Sendo assim, então, ele decide criar a sua própria igreja, seduzindo alguns evangélicos com migalhas”.


Confira abaixo a íntegra do artigo de Reinaldo Azevedo no site da revista Veja:
Não! Este texto não é sobre religião e política. Este é um texto que repudia os que pretendem fazer da política uma religião.
O comando de campanha de Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, convocou alguns pastores evangélicos — de pouca expressão, é verdade — para uma reunião no diretório municipal do partido. Ali se redigiu uma espécie de manifesto daqueles poucos líderes em favor do petista. Não se toca no nome do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, que expressou seu apoio ao tucano José Serra. Quem se encarregou de criticar Malafaia foi o próprio Haddad: “Na verdade, houve uma reação aos modos e aos termos que o pastor [Malafaia] utilizou para se referir à minha pessoa. Inclusive uma pessoa que nem é de São Paulo”. Haddad acha que religião tem de ter base territorial, entende? Haddad acha que o divino tem de respeitar fronteiras territoriais. Adiante! O líder religioso da Assembleia de Deus emitiu uma nota (ver post abaixo) apontando o que considera “as mentiras” do petista. Não! À diferença do que podem pensar alguns, não farei um texto sobre religião. Tratarei de algo até mais amplo. A ameaça feita em janeiro por Gilberto Carvalho começa a se cumprir. O PT já começou a sua mobilização para disputar influência com os evangélicos. Para tanto, decidiu provocar um confronto entre os religiosos. Por quê?
Porque o PT quer ter a sua própria “igreja”. Também quer a sua própria imprensa. A sua própria OAB. O seu próprio STF. A sua própria SBPC. A sua própria universidade. Com sua vocação totalizante e totalitária, o partido quer submeter todas as instâncias da sociedade a seus ditames. Por isso, atribui a um manifesto de meia dúzia de evangélicos o que nem mesmo está lá. O texto não ataca Malafaia, mas Haddad o vende como uma reação ao líder religioso que não o apoia.
PT começa a cumprir ameaça contra evangélicos
O PT começa a cumprir uma ameaça. No Fórum Social de Porto Alegre, no fim de janeiro, o ministro Gilberto Carvalho (secretário-geral da Presidência), homem mais importante no PT depois de Lula e seu provável futuro presidente, deu uma palestra. Na plateia, estava ninguém menos do que assassino e terrorista Cesare Basttisti, que ficou no Brasil por vontade Lula e Tarso Genro. Tudo em casa!
Carvalho estava muito à vontade. Confessou lá que o governo tem a intenção de criar uma mídia estatal para a classe C. Entenderam? A imprensa que está aí não serve. O estado precisaria financiar outra, mais adequada às necessidades do partido. Carvalho foi além: anunciou a disposição do PT de fazer “uma disputa ideológica coma as lideranças evangélicas para conquistas a classe C”. À época, escrevi um post sobre essa palestra e produzi uma série de textos a respeito.
Estava claro ali: o objetivo era mesmo confrontar os evangélicos. A fala deu um barulho danado, especialmente depois que demonstrei aqui o seu alcance e gravidade. Dilma teve de sair em socorro do ministro. Disseram que não era bem aquilo, que ele havia se expressado mal. Na esteira do mal-estar, Dilma deu o Ministério da Pesca para Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo, da Igreja Universal, que representa fatia relativamente pequena dos evangélicos. Os petistas, como deixa claro o mensalão, estão acostumados a comprar apoios — seja com dinheiro de propina, seja com ministérios…
Muito bem! Não se esqueçam de uma coisa: o PT jamais desiste de uma ideia, ainda que diga o contrário. E não desistiu, estejam certos, de disputar a influência com os evangélicos, como se fosse também uma igreja… Ocorre que a existência de correntes cristãs que têm a fidelidade de seus fiéis soa uma traição ao partido que quer ser impor como imperativo categórico. É ele, partido, que tem de estar em todos os lugares. Por isso, agora, essa cruzada contra a Malafaia e contra os pastores que não estão com Haddad. E como é que os petistas contam levar a cizânia ao seio evangélico? Ora, usando alguns… evangélicos, que aceitam se comportar como inocentes úteis em troca de algumas promessas. Isso reforça a tese do PT de que tudo tem um preço, de que tudo pode ser reduzido a dinheiro — às vezes, dinheiro vivo, como se viu no mensalão.
Substituir a sociedade
Não! O partido não pode aceitar que haja um líder religioso ou que haja correntes religiosas que se oponham à sua orientação. Sendo assim, então, ele decide criar a sua própria igreja, seduzindo alguns evangélicos com migalhas. É o mesmo partido que não aceita o STF — que representaria, segundo Rui Falcão, a elite “suja e reacionária”. Ora, José Genoino está por aí a dizer que não se sente um condenado, como se isso fosse matéria subjetiva. Quem sabe a cadeia o faça mudar de ideia… Jorge Viana, senador pelo PT do Acre, já disse achar inadmissível que o governo nomeie ministros que depois condenem membros do partido. O PT quer, em suma, ter O SEU STF, ASSIM COMO QUER TER A SUA IGREJA.
Também rejeita uma disputa franca e aberta pelo comando da OAB, por exemplo. Está metido na disputa pelo comando da Ordem dos Advogados do Brasil porque não aceita, como é o certo, uma OAB que vigie o poder. Ao contrário: o PT quer um poder que vigie a OAB.
O partido vive às turras com o jornalismo independente porque, confessou Carvalho,  quer ter a sua própria imprensa, que se ocupe não de noticiar o que é do interesse do conjunto da população, mas o que é útil a seu próprio fortalecimento. O diabo é que quer fazer isso com dinheiro público! Existir um jornalismo que se oriente segundo critérios que não são os da legenda ofende esses patriotas — assim como os ofende haver igrejas ou entidades de classe e categoria que não estejam a serviço de seus anseios.
O petismo também quer a sua própria universidade, de que é expressão gente como Marilena Chaui (ver post na home), esta detestável senhora capaz de torcer miseravelmente os fatos em favor da sua ideologia, sem qualquer compromisso com a verdade. Há anos o partido transformou a academia num mero quintal de seu projeto de poder.
Nada, assim, pode escapar a seu controle e a sua visão torta de mundo. A guerra que decidiu promover contra Malafaia expressa a pior e a mais típica natureza do petismo. Repete o que o partido vem fazendo em outros setores da sociedade de maneira contumaz e organizada. No que diz respeito à imprensa, por exemplo, ninguém ignora o desavergonhado financiamento ao subjornalismo, mobilizado para atacar autoridades do Judiciário, líderes da oposição e a imprensa independente.
Esses são os petralhas. E o país que eles imaginam se parece, deixem-me ver, com a Venezuela, com Cuba, com o Equador ou com a Argentina de Cristina Kirchner. Neste blog não passam. Como tenho afirmado nos lançamentos do meu livro mais recente, eles não se cansam de dizer mentiras sobre si mesmos, e eu não me canso de dizer a verdade sobre quem são.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

terça-feira, 16 de outubro de 2012

'O Palhaço' leva 12 troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro


AgNews
AgNews
Aclamado trabalho de Selton Mello, o filme O Palhaço se consagrou como o maior vencedor da 11ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que premiou os melhores produtores da sétima arte nacional em uma cerimônia na noite de segunda-feira (15), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Dos 27 troféus Grande Otelo, O Palhaço levou 12. Selton Mello, que atuou, dirigiu e escreveu o filme, subiu ao palco diversas vezes para receber seus prêmios. O segundo filme de maior destaque da noite foi Bruna Surfistinha, que se consagrou em três categorias.
"Dirigir é escrever o que sinto e expressar os meus sentimentos mais profundos. Ganhar esse prêmio (de Melhor Diretor) é como se fosse um 'Segue aí, garoto. Vai indo!'", disse Selton ao receber o troféu.
Durante a cerimônia foi realizada ao diretor Carlos Diegues, que completou 50 anos de carreira desde a estreia de Cinco Vezes Favela, seu primeiro filme, lançado em 1962. "Quando Roberto Farias, diretor-presidente da Academia Brasileira de Cinema, me telefonou, eu disse que era muito novinho para esse tipo de homenagem. Espero que o cinema brasileiro seja para o século XXI o que Hollywood foi para o século XX. Enquanto isso, vou fazendo minha parte", disse.
Veja abaixo a lista de vencedores da 11ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
Melhor Longa-Metragem de ficção (Voto Popular): O Palhaço 
Melhor Longa-Metragem documentário (Voto Popular): Quebrando o Tabu
Melhor Longa-Metragem estrangeiro (Voto Popular): Rio
Melhor Longa-Metragem de ficção: O Palhaço
Melhor Longa-Metragem documentário: Lixo Extraordinário 
Melhor Longa-Metragem infantil: Uma Professora Muito Maluquinha 
Melhor Direção: Selton Mello, O Palhaço
Melhor Atriz: Deborah Secco, por Bruna Surfistinha 
Melhor Ator: Selton Mello, por O Palhaço
Melhor Atriz Coadjuvante: Drica Moraes, por Bruna Surfistinha
Melhor Ator Coadjuvante: Paulo José, por O Palhaço
Melhor Direção de Fotografia: Adrian Teijido, por O Palhaço
Melhor Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto, por O PalhaçoMelhor Figurino: Kika Lopes, por O Palhaço
Melhor Maquiagem: Marlene Moura e Rubens Libório, por O PalhaçoMelhores Efeitos Visuais: Cláudio Peralta, por O Homem do Futuro
Melhor Roteiro Original: Marcelo Vindicatto e Selton Mello, por O Palhaço
Melhor Roteiro Adaptado: Antonia Pellegrino, Homero Olivetto e José Carvalho, por Bruna Surfistinha
Melhor Montagem ficcção: Marilia Moraes e Selton Mello, por O PalhaçoMelhor Montagem documentário: Pedro Kos, por Lixo Extraordinário
Melhor Som: Jorge Saldanha, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Rodrigo Noronha, por O Homem do Futuro
Melhor Trilha Sonora: Vladimir Carvalho, por Rock Brasília
Melhor Trilha Sonora Original: Plínio Profeta, por O Palhaço
Melhor Curta-Metragem ficção: Pra eu Dormir Tranquilo
Melhor Curta-Metragem documentário: Verdadeira História da Bailarina de Vermelho
Melhor Curta-Metragem animação: Céu no Andar de Baixo
Melhor Longa-Metragem estrangeiro: Meia Noite em Paris


Fonte: ESTADÂO

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O novo prefeito de Tietê-SP é um Judeu


Judeu, Manoel David Korn de Carvalho
é o novo prefeito de Tietê-São Paulo

Manoel David Korn de Carvalho, de 27 anos, é filho de Sylvia e Valdomiro Biscaro e cursou toda a sua vida escolar no Colégio I. L. Peretz, em São Paulo. Como político, começou sua carreira na Secretaria do Estado do Emprego e Relações do Trabalho. Foi assessor parlamentar e, com 23 anos, se candidatou pela primeira vez a vereador em Tietê, sendo o segundo mais votado e o vereador mais jovem da história da cidade. No biênio 2009/2010, foi eleito por unanimidade para o cargo de 1º Secretário da Câmara Municipal de Tietê, além de assumir a presidência das Comissões de Constituição, Justiça e Redação e de Orçamento, Finanças e Contabilidade, Manoel David foi eleito pelo PSD.


Manoel David Korn de Carvalho






Fonte: ALEF ON LINE