quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Conheça os Judeus Negros


by Jorge MagalhãesCoisas Judaicas
Cultne entrevistou o jovem Rashdton Chelomo Dias Aleixo, um descendente de judeus negros que chegaram ao Brasil no período da escravidão. Ele fala sobre a ascenstralidade e suas origens. Na África há dois povos muito antigos que atualmente foram reconhecidos como judeus: os Falashas e os Lembas.

 Um teste de DNA feito em 1999 pelo geneticista inglês David Goldstein, da Universidade de Oxford, descobriu que uma tribo de negros do norte da África do Sul tem ascendência judaica. Estamos falando dos Lembas que fazem circuncisão, casam-se apenas entre si, guardam um dia por semana para orações(o shabat) e não comem carne de porco nem carne de hipopótamo, considerado parente do porco. 

Geneticamente, os Lembas são parentes dos Cohanim, que junto com os Levi e os Israel formam um dos grupos em que se divide o povo judeu, Os cientistas afirmaram que o ancestral comum dos Lemba e dos Cohanim viveu entre 2.600 e 3,100 anos atrás. O período coincide com a existência de Aarão, irmão de Moisés, de quem os Cohanim descendem. Provavelmente, seria o pai também dos negros lemba. Os falashas são assim chamados pejorativamente, cujo significado é estrangeiro. Mas, também são chamados Bet-Israel. 

Na Etiópia formavam uma comunidade atrasada e fechada, que preservava usos e costumes milenares, dizendo-se descendentes da tribo perdida de Dan, fundada por Menelik, filho do rei Salomão com a rainha de Sabá. Em 1947, eles foram reconhecidos pelos rabinos de Israel. Eles mantinham as rígidas leis da Toráh (Pentateuco). Viam na Etiópia até a grande seca de 1985 quando, para salvar-lhes a vida, Israel montou a "Operação Moisés" para tirá-los, secretamente, via aérea, da África e levá-los até o Estado de Israel. 

No dia 21 de novembro de 1984 começou esta operação. A comunidade de judeus negros da Etiópia já chegou a 80.000 pessoas, mas o governo africano ainda retém 26.000 judeus em seu território. Ao chegarem em Israel estavam desnutridos e famintos. Israel é o único país no mundo que retirou negros da África para lhes dar qualidade de vida, estudo, trabalho. (pt.shvoong.com) Por quase 3.000 anos, os judeus negros da Etiópia, conhecidos como falashas e que se auto-denominam Beta Israel mantiveram sua fé e identidade lutando contra a fome, a seca e as guerras tribais. 

Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas, seus ancestrais remontando ao rei Salomão e à rainha de Sheba (Sabá). Em maio de 1991, os falashas protagonizaram um êxodo milagroso. Com a Etiópia envolvida em profunda e brutal guerra civil, 14.200 membros dessa comunidade foram transportados de avião para Jerusalém pelas Forças de Defesa de Israel. A operação durou 25 horas. 

 O herói que idealizou e organizou o incrível resgate foi o então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim. A epopéia foi narrada no livro Saving the lost tribe, lançado este ano, no qual Naim relata com humor e conhecimento de causa a ação que se tornou conhecida como Operação Salomão.(morasha.com.br).

sábado, 15 de dezembro de 2012

EU VOU CONTINUAR ORANDO



Foto Ilustrativa

Eram já 18h00 do sábado(15), quando recebi um telefonema do Jorge, membro de nossa Igreja, me falou de um rapaz que subiu a torre de sinal de celular da cidade e ameaçava se jogar de lá, uma tentativa de homicídio. “__Pastor, dizia o Jorge, tem um homem tentando se jogar da torre, há muita gente no local !”. Fui até lá, apenas orei, repreendi os demônios, liguei para o meu discipulador, meu pastor líder, pedindo oração pelo caso. Orei, encontrei uma irmã e oramos juntos por aquele rapaz transtornado. O homem, transtornado pela separação conjugal e com um histórico psicótico. 

Vim embora antes do homem descer, moro em frente ao hospital, estava visitando o vizinho quando a ambulância vinha trazendo o Fabiano com alguns familiares. Glória a Deus, o rapaz desceu da torre.

Ontem ocorreu a tragédia em Newtown em Conecticut – EUA, o mundo está louco, “A terra cambaleia como um bêbado e balança como rede de dormir; a sua transgressão pesa sobre ela,(...)” Isaias 24: 20 b; mas eu vou continuar orando. Os americanos continuam fazendo suspense com as investigações, eu penso que estão vendendo a história para as TVS Verdade que existem por lá, tipo True TV, ID e outras; mas eu vou continuar orando. As tragédias brasileiras parecem ser mais claras, rapidamente se “destrinchou” o ocorrido em Realengo, onde um assassino semelhante atirou em crianças numa escola carioca; parabéns a curiosa imprensa brasileira que nos informou o que aconteceu.

Mandei uma mensagem a meu pastor líder, agradecendo e informando que o rapaz desceu da torre de celular em Paz.   Enviei mensagem ao Jorge também. Aprendi que não podemos ser fatalistas ao extremo, achando que tudo é assim mesmo porque está escrito na Bíblia e nem tão pouco devemos ser exageradamente triunfalistas. Se exagerar no fatalismo gera inércia que beira a covardia, o triunfalismo inconsequente pode gerar frustração e fazer com que as pessoas rejeitem a Fé por conta de coisas que se sonhou e não aconteceu.

Pelo equilíbrio espiritual – Eu vou continuar orando. Como alguém disse certa vez, nem otimista demais, e nem pessimista, melhor ser um Realista Otimista. Sabendo que há coisas evitáveis, e por essas eu vou continuar orando e agindo também.  



Pr. Pedro Paulo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Famílias judias da PB buscam reconhecimento


Famílias judias da PB buscam reconhecimento

Por Jorge Magalhães - Coisas Judaicas 



'Isoladas', famílias judias da PB buscam reconhecimento
judeus da Paraíba no coisas judaicas
Hugo Borges (esq.) conduz estudo do judaísmo na sala de sua casa em João Pessoa (PB)
Elas seguem a torá, o livro sagrado dos judeus, mas 35 famílias da Paraíba ainda buscam reconhecimento de autoridades religiosas em Israel. Até agora sem sucesso.

O problema, segundo a CIP (Congregação Israelita Paulista), é que, para que um não judeu ou descendente distante faça parte da religião, é necessária uma comunidade preexistente para inseri-lo --o que não existe em cidades como João Pessoa e Campina Grande (a 132 km da capital).

Hoje, apenas moradores de São Paulo, Rio, Porto Alegre e Belo Horizonte podem se converter, diz a congregação.

Apesar de praticarem a religião segundo os preceitos da torá, as famílias lançam mão de "improvisos" para respeitar os mandamentos, já que nem sempre encontram na Paraíba o que precisam.

Na falta de um rabino, Hugo Borges, membro do grupo, realiza as cerimônias. A sinagoga, onde ocorrem os cultos, foi improvisada na sala de sua casa.
Às sextas-feiras, eles se reúnem para celebrar o "cabalat shabat", que comemora a chegada do sábado, dia sagrado para o judaísmo.
Ao pesquisar as origens de sua família, Borges, 31, encontrou um antepassado judeu, convertido forçadamente ao catolicismo durante a inquisição na Península Ibérica.
Conhecidos como "b'nei anussim", em hebraico, ou judeus ocultos, essas pessoas mantiveram a religião original em segredo.

Borges sustenta que é descendente desses judeus.

"É uma história de 500 anos atrás, muito escondida, e é muito difícil ter uma continuidade completa", afirma o rabino Ruben Sternschein, da CIP.
Um dos principais problemas dessa falta de reconhecimento é o casamento.
Ao mesmo tempo que os "b'nei anussim" não querem se casar com não judeus, também não conseguem casar com judeus tradicionais, já que não são reconhecidos como tais. Isso estimula casamentos internos no grupo.

Para o reconhecimento, eles reivindicam uma cerimônia de retorno à religião --e não de conversão.
Segundo Sternschein, a diferença é apenas no ritual final. Mas o processo, que envolve curso de um ano ou mais e passagem por um tribunal judaico, é o mesmo e exige proximidade territorial com uma comunidade preexistente.
"Uma pessoa que tem um interesse existencial tão forte vai viver entre judeus. Se não tem esse interesse, tudo bem. Não vai viver como judeu", afirma o rabino.

Elia também:  B'nei anussim da Paraíba

Fonte: FSP