sábado, 31 de agosto de 2013

“Homo doctus in se semper divitias habet” - O Naufrágio

“Homo doctus in se semper divitias 
  habet”


Fedro (Caius Julius Phaedrus) c. 20 a. C – c. 50d. C

O fabulista romano Fedro apresenta esta proposição extraída de um fato que lhe foi contado sobre o poeta grego Simônides de Ceus (556-467 a. C). Trata-se de um naufrágio  que Simônides teria sofrido. Enquanto   todos os outros tentavam apanhar seus pertences mais importantes, ele foi o único que deixou tudo pra trás. Os outros se afogaram sob o peso das suas posses ou caíram na praia entre ladrões. Simônides, porém, conseguiu fugir para a cidade próxima, onde conheceu um admirador  ardente de sua poesia, que lhe forneceu  todo o necessário.

Extraído de (Dicionário de Máximas e Expressões em Latim – Christa Poppelmaan).




Comentando:
A interessante história ou estória me fez lembrar um fato ocorrido em Belém, décadas atrás, na Baia de Guajará, um naufrágio de um barco pequeno que foi usado para transportar marujos e prostitutas num “bacanal”, o naufrágio ocorreu em tenebrosa noite, pessoas morreram, lembro-me de um estrangeiro que morreu porque se recusava a tirar suas calças e botas, nas calças estavam as suas economias, e as botas eram caras. As notas de dólares recheavam seus bolsos e alguém disse à reportagem que insistiu em que o homem ficasse sem as calças e sem os dólares assim preservasse a sua vida, ele se  recusava, tentando segurar-se em algo, não conseguiu.
“Vida é uma só, coisas a gente pode arrumar depois”
Pense se vale a pena lutar por tantas coisas passageiras dessa terra !!





Pedro Paulo  Barbosa

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