O
anti-capitalismo no fundo é um agente de processo para empobrecer grandes
populações alienadas para fins de controle social. Uma das formas de empobrecer a população é
trocar a iniciativa privada pela estatização. Essa substituição do Privado pelo
Estatal pode ser gradual, e para provocar essa troca sem usar de força arbitrária,
são tomadas algumas medidas eficientes a médio e longo prazo, primeiro passo é
aumentar os impostos das empresas, depois, burocratizar bastante o processo de
criação e/ou crescimento de empresas privadas, encarecendo o processo produtivo,
indo desde o adquirir insumos a dificultar a logística; burocratizar e
controlar a distribuição; naturalmente e gradativamente haverá o fechamento de
empresas, gerando desemprego com assistencialismo estatal para compensar as
demissões em massa.
O
passo seguinte a este ataque ao setor produtivo privado, é o de aumentar a “dependência”
da população, usando para isso benefícios financeiros abusivos, parte desse contingente
de pobres e recém “empobrecidos”, de 60% a 70%, com o tempo se acomodam às “rações”
estatais. Veja que não se trata de uma ajuda ao pobre, mas a um grupo maior,
atingindo quase todos da população.
Vem
depois a fase dos confiscos de bens móveis e imóveis baseado em leis que foram
criadas no próprio processo de empobrecimento, leis de propriedade da União, ou
seja, o fim da propriedade privada que naturalmente não terá esse nome.
Vamos
fazer hipoteticamente um pequeno cálculo, se de cada 10 pessoas desse país ou
soberania, 6 concordam receber seu quinhão estatal, quer trabalhe pouco ou
muito, e 4 destes não aceitem viver assim, ocorre que com o tempo e com a falta
de liberdade e perspectiva, 2 destes 4 desistem do país e vão embora, os 2 que
sobram, com o tempo esse processo de
empobrecimento e controle da população, vão afetar negativamente os restantes e
apenas um vira um opositor isolado, o outro resigna-se e se conforma. Bem vindo a Venezuela.
Observe
que o processo de empobrecimento cubano
foi abrupto e muito violento, enquanto o da Venezuela gradual, mas firme. Em todo
esse tempo as escolas latinas vêm preparando uma população de Conformados com o
Sistema, alinhados ao Estatismo. Na escola
elimina-se o mérito, no caso do Brasil, crianças nas primeiras séries não são avaliadas
adequadamente, e são aprovadas automaticamente, passando de série, gerando
alunos medíocres. Na escola o ‘igualitarismo
forçado’ destrói o Mérito. Nos regimes
comunistas não existe o Mérito em muitas áreas do conhecimento.
Existe
um pouco de Mérito no Esporte, mas os prêmios são apenas honrarias, nada de
vantagens financeiras ou econômicas, o máximo é almoçar com o “chefe”.
A
inflação no Processo de Empobrecimento não é causada por incompetência, mas é
direcionada para apressar esse processo de empobrecimento, é uma ‘ferramenta’
eficiente para dilapidar finanças de quem não tem poder de fazer correção
monetária, em suma, é o que ocorre na Venezuela, tudo isso que vimos, podemos
dizer que é um processo consciente para nivelar por baixo o povo, eliminando
assim uma potente classe média pensante. O fato do real desvalorizar-se muito ante o dólar, é analisado como um fator de empobrecimento do Brasil, por exemplo.
Pode-se
dizer que a dependência do Estado com inflação é sim um ‘mecanismo direcionado
de empobrecimento populacional para fins de controle social’, por isso o
governo Dilma insiste tanto em manter e até aumentar o Bolsa Família. É tudo um processo de reengenharia social
profundo, por mais que não pareça. O propósito é não parecer com um ‘Processo
Social de Empobrecimento’.
Pedro
Paulo Barbosa
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